João era um menino inquieto, como qualquer criança. Tinha seus brinquedos, que a cada período, conforme suas preferências, iam-se alternando. Um dia gostava muito do boneco, outro dia só gostava do carrinho.
Suas vontades mudavam como o vento. Na verdade, o menino não sabia muito bem o que queria. Mas seu pai o amava profundamente, pois havia naquele menino um coração puro, verdadeiro e espontâneo. Não havia som melhor para seu pai que ouvir de sua boca palavras verdadeiras de amor.
Certo dia, um pouco antes do almoço, sem avisar ao seu pai, o menino saiu de sua casa para comprar doces do outro lado da rua. Ele sabia que não era a hora para comprar doces pois o almoço já estava à mesa.
Seu Lucio, dono da mercearia lhe disse: – Menino, não sabe que não é hora de comer doces, seu pai já não o avisou?
Falando baixo ao seu ouvido e olhando de lado para certificar-se que não havia ninguém olhando, seu Lúcio colocou em seu bolso seis balas e lhe disse: – não digas ao teu pai quem as deu e amanhã lhe darei mais.
Surpreso e empolgado com os doces em seu bolso, o menino corria e pulava em direção à sua casa. A cada doce que colocava em sua boca, mais o menino se empolgava enquanto ia em direção ao outro lado da rua que separava a mercearia de sua casa.
De repente um som muito alto, como uivos de dinossauros do último filme que o menino assistira.
Seu rosto feliz deu lugar a uma expressão de horror e medo. Diante dele um imenso caminhão tentava, sem sucesso, frear para que o pior não acontecesse. Seus doces, presenteados há pouco, caíram de suas mãos em direção ao bueiro. Frustrado e triste, esta foi a última cena que o menino viu!
De repente, num piscar de olhos, o menino arrependido de tudo o que fez, não viu mais nada à sua frente, a não ser um céu azul sobre seus olhos.
A mão firme e forte de seu pai o puxou da frente do caminhão levando-o em segurança ao seu colo e com um sorriso acolhedor lhe disse:
– Filhinho, somente EU sei qual é momento de lhe dar doces. E nunca, nunca atravesse a rua sem que esteja de mãos dadas com o PAPAI.
Esta pequena ilustração nos mostra o imenso amor e cuidado que Deus tem com seus filhos. Como diz na tua palavra - “Porque o amor de Cristo nos constrange”. - II Coríntios 5:14 E como Cristo, que é o unigênito de toda a criação e existe desde a eternidade, assim também é o seu infinito amor conosco.
Às vezes, somos como o menino da ilustração, não sabemos o que queremos e o que somos diante de Deus. E na ansiedade de alcançarmos o que esperamos, consequentemente buscamos as nossas bençãos no lugar errado, nas mãos do inimigo. O resultado de tudo isso é a frustração da perda das nossas promessas.
Mas graças damos ao Senhor, que pela sua infinita misericórdia e seu imenso amor, tem cuidado de nós como filhos amados.
Faça uma coisa hoje. Faça Jesus sorrir.
Graça e paz!
Oração:
“Senhor, que teu amor e tua alegria nos invada a cada dia, e que o teu cuidado nos faça ver que suas bençãos chegarão no tempo certo. Em nome de Jesus!!”